O Afogamento é a 2ª causa de morte e a 8ª causa de
hospitalização em crianças de 1 á 14 anos.
Um estudo que aparece na publicação especializada “The
archives of Pediatric & Adolescent Medicine”, examinou as mortes por
afogamento em crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos, naturais de 6 estados
americanos, durante 2 anos. Pesquisadores compararam as experiências aquáticas das
vitimas com outras crianças do mesmo estado e da mesma faixa etária e descobriram
que as aulas de natação não aumentavam o risco e sim diminuíam significativamente
o índice de mortes por afogamento.
Para crianças que estão começando a andar, 3 dedos de água
já representam um grande risco, por esse motivo é muito importante a sua
familiarização com o meio liquido desde cedo.
O bebê pode iniciar a pratica da natação com 3 meses de vida
e quanto mais tardia a sua iniciação, mais difícil se torna seu aprendizado,
devido a insegurança, possíveis traumas anteriores e medo.
Nas aulas de natação para bebês trabalhamos 3 pontos
importantes para o salvamento:
- A adaptação ao meio liquido;
- Imersões curtas, médias e longas preparando assim a criança para o bloqueio
respiratório até 12 meses (reflexo da glote) impedindo que a água chegue até os
pulmões;
- Freio inibitório (de suma importância para que o bebê espere o comando para
entrar ou pular na piscina);
- Flutuação dorsal, um dos meios de sobrevivência para os bebês.
Com 2 anos de vida as aulas já são sem o acompanhamento
dos pais, apenas com um profissional de educação física. Nesta fase se inicia
deslocamentos sozinhos, saltos da borda da piscina com retornos imediatos
semelhantes a situações de risco, exercícios sem óculos para que a criança não
crie um bloqueio de reação ou dificuldade que não teriam com os óculos.
Após
os 3 anos de idade a criança adquire a sobrevivência total diminuindo muito o risco
de afogamento.
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